VIAGEM ÀS MISSÕES

Em maio deste ano, os alunos dos 1ºs anos (101 e 102), juntamente com as professoras Sandra Resmini (História), Sandra Rorato (Artes e ER), Janice Lavarda (Sociologia) e Naira (Português) realizaram um lindo passeio cultural. O local escolhido foi Santo Ângelo e o sítio arqueológico de São Miguel das Missões.

O Colégio Tiradentes de Santo Ângelo gentilmente recebeu a turma de Passo Fundo e a sua Coordenadora Pedagógica acompanhou nos passeios, juntamente com a historiadora Nadir Damiani (URI) que deu uma aula de história, proporcionando um grande conhecimento cultural sobre a vinda dos jesuítas e a catequização dos índios guaranis, construindo os povoados (reduções) e mudando totalmente seu estilo de vida.

Nadir Damiani com os alunos no Memorial Coluna Prestes

Em Santo Ângelo os alunos conheceram o Memorial Coluna Prestes, instalado no prédio da antiga Estação Ferroviária, construído em 1921 e tombado pela importância histórica. O Memorial é o primeiro a homenagear a Coluna Revolucionária, cuja organização ocorreu no local, em 1924, sob a liderança de Luiz carlos Prestes. Ao lado, encontra-se o Museu Ferroviário de Santo Ângelo e o Monumento "Coluna Invicta", do artista carioca Maurício Benites.

  Também não podiam deixar de ir na catedral de Santo Ângelo em frente a praça Pinheiro Machado, construída em 1929, mantendo algumas semelhanças com a igreja da redução de São Miguel Arcanjo; em seu interior encontra-se uma imagem do cristo morto, da época jesuítico-guarani. A arquitetura da catedral é de estilo barroco missioneiro, um misto de barroco, renascentista e guarani. Na fachada,em pedra grês ou arenito, colunas, arcos e esculturas de Valentim Von Adamovich homenageiam os padroeiros dos Sete Povos das Missões.

E em São Miguel,  o sítio arqueológico que é formado por igreja, sacristia, cruz missionária, colégio, oficinas, quinta e cemitério, além de um museu. Este sítio é o único patrimônio histórico-cultural do sul do Brasil reconhecido pela Unesco. A igreja é o que mais chama a atenção no local. Seus blocos de arenito percorreram 20 quilômetros para chegar ali, onde passaram dez anos sendo empilhados para dar o formato de cruz latina que diferencia o edifício das demais igrejas missionárias. O projeto foi assinado pelo italiano Gian Batista Primolli, que se mostrou bastante antenado com as novidades da arquitetura européia da época ao desenhar sua obra barroca. O museu abriga ainda cerca de cem imagens religiosas confeccionadas pelos índios e que antes decoravam o templo.

E a noite se tornou encantada com espetáculo de som e luz onde é contada a história dos sete povos das missões, encerrando assim um lindo passeio cheio de história, arte, religiosidade e conhecimento.